A Comunidade Cabindesa na Diáspora, enquanto grupo coletivo que respeita e defende o princípio da Carta universal de Direitos Humanos e que advoga pela abertura de meios que visam proporcionarem diálogo permanente e sincero entre o governo de Angola e todos os movimentos acreditados que fazem revolução em nome do povo Cabindês, em prol da sua autodeterminação, leva ao conhecimento público no interior de Cabinda, na diáspora e à comunidade internacional que assinala-se hoje dia 1 de Agosto uma vez mais a data em que foi proclamada a independência de Cabinda pelo então presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, Luís Ranque Franque.
O apelo “Renasça das Cinzas da História” ressoa profundamente no povo de Cabinda, um território com uma história tumultuosa de colonização, exploração e luta pela independência. No dia 1 de agosto de 1975, desenrolavam-se acontecimentos significativos que (viriam moldar) moldaram o rumo do futuro de Cabinda.
A 1 de Agosto de 1975, o presidente da FLEC, Luís Ranque Franque, anunciava a formação da República de Cabinda, um estado independente. As tropas do MPLA que controlavam parte do território, ignoraram a declaração apesar de encontrarem-se em Cabinda pela boa-fé e puro acto de solidariedade devido a orfandade que os elementos afectos aos movimentos revolucionários de Angola viviam naquela altura, forçados a asilarem-se para ganharem pontos de recuo estratégico enquanto continuavam a guerra em Angola sua terra de origem, e Cabinda falando português ficava-lhes melhor do que os Congos.
By. Anselmo Pemba – Membro da Comunidade Cabindesa na Diaspora
