Politica

A visita do dictador Angolano e sua chegada à sala oval nos EUA

A visita do João Lourenço, o dictador de Angola nos EUA.


A visita de hoje do Dictador Presidente de Angola, João Lourenço, à Casa Branca despertou interesse e debate significativos sobre as implicações para a dictadura em Angola. Infelizmente, nos informamos com muito pouco tempo de antecedência, e com agendas apertado dos activistas, ficou-se sem manobras para a recepção calorosa que se pretendia. Nesta abordagem pretendemos analisar o resultado da visita de Lourenço, explorando o seu impacto na dictadura de Angola e a sua subsequente victória. Ao examinarmos os aspectos políticos, económicos e diplomáticos desta visita, podemos obter uma compreensão mais profunda da posição fortalecida da dictadura de Angola na arena internacional.

A visita de João Lourenço à Casa Branca marcou um ponto de viragem para a dictadura em Angola, pois proporcionou uma oportunidade para o regime mostrar a sua legitimidade num cenário global. A aceitação de um convite de uma das nações mais poderosas do mundo significa reconhecimento e validação, reforçando a posição da dictadura a nível nacional e internacional. Muitos críticos foragidos, familias come lixo, deputados caçados por denunciarem crimes e corrupção de gente ligada ao partido e o poder angolono.

As implicações políticas da visita de Lourenço não podem ser subestimadas. A reunião com altos funcionários do governo dos Estados Unidos, mormente o presidente Joe Biden, confere credibilidade às reivindicações de estabilidade e progresso da dictadura. Permite ao regime apresentar-se como um parceiro fiável na abordagem aos desafios regionais e globais, solidificando assim o seu controlo do poder em Angola contra vontade do povo em concordância para as eleições de 2022.

Além disso, a visita de Lourenço tem um imenso significado económico para Angola. A economia do país depende fortemente das exportações de petróleo, e garantir acordos comerciais e investimentos favoráveis por parte dos E.U.A poderia proporcionar a tão necessária estabilidade e crescimento. Ao apresentar Angola como um destino de investimento viável, a dictadura pode consolidar o seu poder económico e potencialmente aliviar as questões socioeconómicas dentro do país, custa-nos crer que será possivel, pois os corruptos todos ainda se encontram na sua governação e ele próprio não é exemplar, vista a continua adjudicação de contratos por via de contração simplificada para empresas de amigos e familiares.

Diplomaticamente, a visita de Lourenço à Casa Branca fortalece a posição de Angola como um actor-chave nos assuntos regionais. O encontro com responsáveis norte-americanos permite a Angola exercer influência em conflitos regionais, como os da República Democrática do Congo e de Moçambique. Esta nova influência diplomática aumenta a capacidade da dictadura para moldar a dinâmica regional, solidificando ainda mais a sua posição no poder, com possibilidade de venda nos olhos caso o dictador entenda violar a constituição para se perpetuar no poder a exemplo do seu antecessor.

Contudo, é fundamental analisarmos criticamente as implicações desta visita. Embora a dictadura possa encarar a reunião na Casa Branca como uma vitória, ela também levanta preocupações sobre a priorização dos valores democráticos e dos direitos humanos que Angola ainda esta longe de ver com as continuas operações de matanças de activitas em Cabinda, Lundas, um pouco por Angola a fora e presos políticos. O envolvimento dos Estados Unidos com regimes autoritários, como o de Angola, levanta questões sobre o potencial enfraquecimento dos princípios democráticos e de direitos humnaos em favor de interesses estratégicos.

A visita de João Lourenço à Casa Branca significa, sem dúvida, uma vitória significativa para a dictadura em Angola. As implicações políticas, económicas e diplomáticas desta visita contribuem para a consolidação do poder e da legitimidade do regime. Contudo, a comunidade internacional deve permanecer vigilante no equilíbrio dos interesses estratégicos com a promoção dos valores democráticos e de direitos humanos. À medida que a dictadura de Angola fortalece a sua posição, é crucial defender os direitos humanos e os princípios democráticos para garantir um futuro sustentável e justo para o povo angolano.